Fenareg reclama apoio para o regadio na PAC Pós-2013

A Federação Nacional de Regantes de Portugal (FENAREG) exige que a Política Agrícola Comum (PAC) para 2014-2020 apoie o regadio, sendo um elemento estratégico para Portugal e em tudo apoiará a Sra. Ministra da Agricultura para que a elegibilidade do regadio seja considerada no Desenvolvimento Rural do 2.º Pilar da PAC.

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Só a agricultura de regadio permite, nos países da Europa Mediterrânica, como Portugal, cultivar de forma produtiva (com produções pelo menos cinco vezes superiores à de sequeiro) e responder, de forma segura, à necessidade crescente de alimentos (aumento de 70% da produção vegetal e animal, até 2050, para fazer face ao aumento da população mundial). O regadio é também factor de sustentabilidade ambiental pois assegura a conservação da biodiversidade, a mitigação e adaptação às alterações climáticas, a valorização das paisagens rurais e a contribui para a vitalidade e coesão económica e social dos territórios rurais.

Para garantir a competitividade da agricultura portuguesa, a PAC deve incentivar o regadio ao nível da reabilitação e modernização dos regadios públicos existentes, da construção de novos regadios e do apoio ao investimento dos agricultores para a renovação e aquisição de equipamentos de rega.

A posição da Federação Portuguesa sobre a nova PAC é apoiada pela Euromediterranean Irrigators Community (EIC) que agrupa as organizações de Regantes de todo o mediterrâneo, à qual pertencem membros de diferentes países como França, Itália, Portugal, Espanha e Grécia mas também o Egipto, Marrocos… e que representa em Bruxelas, os regantes de toda a União Europeia.